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Zé da Velha, o mais conceituado trombonista de choro em atividade, ganhou o apelido dos seus mestres Pixinguinha, Donga e João da Bahiana. Tocou com Jacob do Bandolim, Valdir Azevedo, Copinha , Abel Ferreira e Joel do Nascimento e junto com Paulo Moura animou muitos bailes de gafieira, levando nossa música a vários paises. Fez base dos discos de Beth Carvalho, Martinho da Vila e muitos outros. Silvério Pontes é filho de trompetista, nasceu apaixonado pelo instrumento tendo iniciado a carreira de trompetista aos oito anos de idade.Teve sua formação em banda de música no interior do Estado do Rio de Janeiro, sendo o único trompetista brasileiro da atualidade que se dedica ao Choro , gênero com uma linguagem brasileiríssima, tendo participado com vários artistas importantes da Música Brasileira como Tim Maia, Luís Melodia e outros tantos.A dupla é considerada pela mídia como a “MENOR BIG BAND DO MUNDO" pela sonoridade reproduzida pelos seus respectivos instrumentos. Da admiração e da amizade marcadas entre esses dois músicos,esse ano fazendo 25 anos de carreira, vamos deixar aqui um pouco dessa história...Sejam Bem Vindos!

Zé da Velha e Silvério Pontes

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Zappeando na TV...


ZÉ DA VELHA E SILVÉRIO PONTES
MÚSICA BOA NA TV
Numa segunda-feira dessas, perdido na noite, estava "zappeando" na tv e dei de cara com um programa da CNT. O programa, chamado "Tons do Brasil" apresentava dois músicos brasileiros que eu curto e admiro: o trombonista Zé da Velha e o trompetista Silvério Pontes. Apesar de extraordinários é muito difícil vê-los e ouvi-los fora de seus CDs e de alguns "shows". Na televisão são figuras raras. Foi gravado, não sei quando, no Teatro Paiol de Curitiba. Bem apresentado o programa comunicava sem gritos, berros ou clichês. Pena que os depoimentos tivessem sido colhidos a esmo, sem ter ligação com o restante do programa. O melhor mesmo foi a execução moderna de uma música brasileira tradicional. Pixinguinha e Jacob do Bandolim interpretados no mais alto padrão de música clássica, combinado com "jazz”, mas com o cuidado de preservar toda brasilidade das composições. Zé da Velha toca um trombone sonoro e macio. Silvério Pontes brinca tanto com o trompete quanto com seu mavioso "flughehorn". Carioca, o maestro que compôs a abertura super popular do "Repórter Esso" na Rádio Nacional do Rio de Janeiro estava representado com sua composição "Voltei ao meu lugar" - um primor. Lembrei-me do filho do Carioca, o meu amigo Ivan Paulo, a quem a música popular e as Escolas de Samba devem muito. No “Tons do Brasil”, ritmistas, baixo, piano, violão e cavaquinho, todos fora de série. Não poderíamos ter um pouco mais de boa música na TV, ainda que em programas despretensiosos ?

Boni.

Endereço:Bloglog.globo.com/boni

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